GOVERNO DIVINO
GOVERNO DIVINO
A suposição de que o governo democrático é o melhor tipo de governo, por si só é medíocre. A própria origem da palavra grega já ensina o propósito em que a democracia foi criada. A verdade é que poucos desejavam governar muitos de forma a ludibriar seus achismos e os convencendo que faziam parte do governo.
Nossa história de Presidência da República prova que durante anos, a melhor escolha feita pelo povo não levou ainda, a nação ao desenvolvimento necessário, considerando as potencialidades e riquíssimas matérias-primas contidas neste país. O governo do povo, pelo povo e para o povo é uma ilusão falsa que leva as manobras políticas de poucos interessados em tirar vantagens para eles mesmos. Então, me perguntaria o leitor, qual é o melhor tipo de governo? O Governo Divino.
O texto bíblico de Daniel 4 narra à história de um grande governador: Nabucodonozor. Ele era o rei da Grande Babilônia no período do Grande Império Babilônico. Ele era o grande sobre a terra. Todas as nações, povos e línguas estavam sob o seu domínio. Certo dia, tomado pelo desvario de sua soberba, bocejou diante de Deus, à presença do Todo-Poderoso, Àquele que vê todas as coisas, palavras de mentira: “falou o rei, e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade?” (Daniel 4:30) Lamentável é para um político se esquecer da grande verdade: ‘Deus é dono de tudo e vê todas as coisas que os homens fazem com o poder que Ele lhes concedeu temporariamente´. Está escrito: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.” (Salmos 24:1) Os homens ignoram isto: não estão sós e, suas atitudes não passam despercebidas diante dos olhos do Eterno. Está escrito: “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons.” (Provérbios 15:3)
Os homens muitas vezes não entendem porque ficam doentes, porque seu filho, sua descendência, sofre agonizantemente na terra, porque suas posses e pertences se desfazem como pó, porque seus entes queridos se perdem, porque há falta de paz na vida, porque dor, sofrimento, tristeza, desespero, solidão, frustração e depressão... por quê? Por quê? “...dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor.” (Romanos 12:19) “Pois conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.” (Hebreus 10:30) “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo, e tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do senhor e da glória do seu poder, quando naquele dia ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que tiverem crido (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).” (II Tessalonicenses 1:7b-10)
Deus é vingador dos pobres, dos desfavorecidos, dos injustiçados, dos que foram roubados, dos que foram lesados, dos que foram perseguidos, dos que foram prejudicados, até o salário indevido dos trabalhadores chega o seu clamor ao ouvido de Deus. Está escrito: “Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos.” (Tiago 5:4)
Nabucodonozor, o rei da historia do livro de Daniel, ficou sete anos sem sentidos cognitivos e volitivos de um mortal. Como um animal viveu comendo as ervas do campo até que se humilhou e entendeu que Deus é quem governa lá de cima o mundo dos mortais. “Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei ao céu os meus olhos, e voltou a mim o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domínio é um domínio sempiterno, e o seu reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? No mesmo tempo voltou a mim o meu entendimento; e para a glória do meu reino voltou a mim a minha majestade e o meu resplendor. Buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e foi-me acrescentada excelente grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalto, e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são retas, e os seus caminhos justos, e ele pode humilhar aos que andam na soberba.” (Daniel 4:34-37)
Até que os homens aprendam que Deus deve governar não somente a política, mas a história, o social, a saúde, o administrativo, o eclesiástico..., enfim, tudo e a própria vida do homem, os anos irão passar e teremos que colher a amarga reflexão da derrota, insucesso e fracasso do governo que executamos em nossas próprias vidas diante de outros humanos e ter que admitir que o passado é o puro reflexo da nossa incapacidade, ignorância e desobediência a Deus.
Pr. Sidney de Souza